segunda-feira, 1 de janeiro de 1996

Amando

No céu o sol a se pôr, nuvens alaranjadas, horizonte levemente azulado. Do outro lado um mar de um verde esperança tal qual uma aquarela que com suas cores distribuídas, só espera as mãos mágicas que dêem vida a esta obra e então com o espetáculo formado. Ah! E que espetáculo... espera o espectador... Então nada surges ao meu pensamento, como a vida que vem e senta mais firmemente ao chegar junto ao esplendor desta paisagem. Com um sopro faz um véu negro cobrir toda aquela mistura de cores e ao desesperar-me vejo surgir uma luz e outra. De repente a lua desponta no horizonte majestosa e novamente lembro-me de ti que até então estava fugindo desta realidade que também me persegue, mais, que com muito medo me entrego de coração aberto e nesta fuga mesmo que inconscientemente você me machuca, mas, não preciso ouvir da tua boca motivos para te perdoar, a paixão fala por si só. E a melancolia retirasse de meu coração que sofre, sem contudo te esquecer, por te amar!!! Peço-te caridosamente me alivia o peito que está sobrecarregado e quase que adivinhando tua resposta acordo de um sono bom.